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FREGUESIA DE PADERNE

FREGUESIA DE PADERNE

RESENHA HISTÓRICA

A primeira referência documental ao mosteiro de São Salvador de Paderne encontra-se na carta de couto que o rei D. Afonso Henriques concedeu à abadessa D. Elvira Sarracins, em sinal de apreço pelo auxílio que lhe prestara na tomada do castelo de Castro Laboreiro.

Este mosteiro deixou de pertencer às religiosas beneditinas, passando, antes de 1225, aos cónegos regrantes de Santo Agostinho. Nesse ano, o seu prior D. Tomé firmou um contrato com o abade, D. Gonçalo, do mosteiro de Fiães.

Em 1258, o então prior do mosteiro, D. João Pires, a quem D. Afonso III confirmara o couto em 1248, interveio nas Inquirições e mandou construir a actual igreja, que foi sagrada pelo bispo, de Tui em 1264.

Em 1320, na relação das freguesias de Entre Lima e Minho, pertencentes à diocese de Tui, mandada elaborar pelo rei D. Dinis, foi atribuída ao mosteiro uma taxa de 500 libras. Gozava ainda de boa situação económica em 1546, como se documenta na avaliação de que então foi objecto. O seu rendimento, juntamente com o da sua anexa, Santiago de Penso, foi calculado em 270 mil réis, com dedução dos encargos com os cónegos, que eram quatro, além do prior castreiro.

Anotou-se neste mesmo documento, feito '"em tempo de Dom Manoel de Sousa por Rui Fagundez, vigairo da  comarca de Valença" (1545-1549), que cada cónego tinha 120 medidas de pão meado, duas pipas e meia de vinho e mais 3000 réis em dinheiro e ainda 700 réis cada um de aniversários.

O mosteiro passou, depois, para a congregação de Santa Cruz de Coimbra. Foi extinto por breve de Clemente XIV, de 4-VII-1770, sendo os religiosos transferidos para o mosteiro de Mafra.

Na Estatística Paroquial, de 1862, a igreja do Divino Salvador de Paderne figura como sendo da apresentação dos Caldas e depois, por herança, da Casa da Brejoeira.

Em termos administrativos enquadrava-se em 1839 na comarca de Monção, no antigo concelho de Valadares, que foi extinto por decreto de 24 de Outubro de 1855, e, em 1878, na comarca de Melgaço.

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